18.3.05

Eu fui ver Madame Brouette, um filme senegalês do diretor Moussa Seme Abssa. E também pensei como vcs agora ao lerem o título do filme: não sabia o que esperar. Porque para nós tudo que vem da África parece longinquo. Mas o que vi foi um filme bem brasileiro, que fala de comunidades pobres, de violência familiar, de pobres que usam da malandragem para sobreviver. De mulheres fortes que lutam para se sustentar. Se eu não tivesse falado o nome do filme, a sinopse aí poderia ser do Central do Brasil, do Cidade de Deus, do Rio 40 graus, do Assalto ao trem pagador...mas não é, é de um filme senegalês. E a gente continua a virar as costas para eles. Até o diretor reclamou, disse que teve que pegar um vôo para Paris antes de vir para cá...

8.3.05

Incentivo para quem fica com preguiça para refazer as coisas...

http://t2.technion.ac.il/~snoom/hand.swf

7.3.05

Eu vi Finding Neverland. Bom. Quem mexe com criação de alguma maneira se sentiu renovado. Ver o roteirista olhar para um tema que já foi tão explorado e conseguir ainda tirar uma boa história é realmente inspirador.

3.3.05

Estão propondo um novo caminho pro mundo...
www.worldjumpday.org

1.3.05

Pés

Passo aqui, passo acolá. Mais um passo. Pés perambulam. Os que perambulam pernoitam por lá mesmo. O pé põe o peso por cima. Tem uns que não. Então o pé pára, pensa e não sabe muito o que fazer. O peso até pede desculpas. Mas não pode fazer nada. Peço perdão ao passo por carregar o peso. Ele pede, eu não. Perdão por ser pesado? Trabalho dele. À pata nada devo. Dever é culpa, e se é meu, não desculpo. Não desculpo, nem perdôo…Perdão pede para ser ponderado. Se ao pó quer retornar: problemas particulares. O pé do peso é dele. O peso do corpo é dele também. Dizem que o pé é pó concentrado. Que seja. Contanto que o peso não pese no passo. Pé…